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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA, MICROBIOLÓGICA E PODER CALORÍFICO DE LODO ORIGINÁRIO DE EFLUENTE SUÍNO
Última alteração: 2020-04-28
Resumo
Um dos principais contrapontos em relação às metodologias de tratamento de efluentes está relacionada a sua elevada produção de lodo, que por sua vez pode ser um produto de valor agregado, podendo ser utilizado como biofertilizante e matéria orgânica com poder calorífico relevante. Este trabalho teve por objetivo avaliar os parâmetros físico químicos e microbiológicos do lodo originário da biodigestão anaeróbia do efluente suíno (ES), proveniente de uma granja de suínos tecnificada de ciclo completo. Foram coletadas 40 amostras de lodo num período de 30 dias, as amostras foram avaliadas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo- São Roque (IFSP-SRQ) e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Os resultados revelaram que o pH se manteve na faixa da alcalinidade variando entre 8,16 e 8,3, o nitrogênio total variou entre 0,49% e 1,10%, fósforo total entre 0,47% e 0,79%, a relação carbono/nitrogênio entre 26,9 e 42,04, mostrando potencial do lodo para ser utilizado como biofertilizante. O poder calorífico superior do lodo variou entre 6,919 MJ/kgST quando em menor granulometria e 11,663 MJ/kgST em maior granulometria, apresentando potencial para ser utilizado como biomassa energética, a exemplo de lodos de outras origens. Em relação aos coliformes termotolerantes, foram detectadas contagens baixas destes micro-organismos, sendo, desta forma, um resultado positivo do ponto de vista sanitário.
Palavras-chave
Suinocultura; Biodigestão Anaeróbia; Fonte Energética.